Minha mãe, como tantas outras jovens de sua época, era fascinada por John Kennedy, o presidente dos Estudos Unidos da América do Norte, tinha um jeitão de galã de cinema.
Lembro até aproximadamente a idade de 6 anos de uma revista devidamente ensacada e guardada com carinho e devoção em um canto do pequeno guarda-roupa que eu e mamãe dividíamos.
Lembro até aproximadamente a idade de 6 anos de uma revista devidamente ensacada e guardada com carinho e devoção em um canto do pequeno guarda-roupa que eu e mamãe dividíamos.
A revista trazia a reportagem da fatalidade do assassinato de John Kennedy e muitas outras fotos de sua trajetória.
Como aprendi a ler muito cedo, um dia foi me dado o direito de ler a reportagem, com muito cuidado para não estragar as folhas da revista. Minha memória não ajuda, e sinceramente não lembro se era a "Manchete" ou a "Fatos e Fotos".
Como aprendi a ler muito cedo, um dia foi me dado o direito de ler a reportagem, com muito cuidado para não estragar as folhas da revista. Minha memória não ajuda, e sinceramente não lembro se era a "Manchete" ou a "Fatos e Fotos".
Certamente 1963 foi um ano marcante para mamãe, eu nasci e Kennedy morreu.