domingo, 30 de maio de 2010

Quando se calam as palavras


Quando a palavra tem que se calar.

Silêncio!

E o silêncio aperta o peito,

angústia!

E quando a angústia aperta a alma,

tormento!

E alma se aperta?

Se pega?

Se expreme?

Quando se calam as palavras para onde corre os sentimentos?

Para a alma?

E como se afaga a a alma?

Silêncio...

E como se afaga a alma?

Ninguém ensina estas coisas na escola...

Tem gente que fala que nem existe...

- Existe, o que?

- A alma!

- Mas essa gente fica triste e chora, se alegra e sorri, tem sonhos e pesadelos como todas as outras, sente!

As vezes penso ser um passarinho: um sabiá, um bem-te-vi, um pardal, uma maritaca, um beija-flor....

ou quem sabe uma daquela flores do campo, lindas, coloridas e maravilhosas que encantam a vida da GENTE,

mas que não tem tempo de sofrer porque nasce e morre no mesmo dia,

mas de tão belas, cheirosas e coloridas, alegram a vida da GENTE e,

deixam lembranças queridas.

- Já sei então!

- Não sou um passarinho, sou um buque de flores do campo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário