Quando a palavra tem que se calar.
Silêncio!
E o silêncio aperta o peito,
angústia!
E quando a angústia aperta a alma,
tormento!
E alma se aperta?
Se pega?
Se expreme?
Quando se calam as palavras para onde corre os sentimentos?
Para a alma?
E como se afaga a a alma?
Silêncio...
E como se afaga a alma?
Ninguém ensina estas coisas na escola...
Tem gente que fala que nem existe...
- Existe, o que?
- A alma!
- Mas essa gente fica triste e chora, se alegra e sorri, tem sonhos e pesadelos como todas as outras, sente!
As vezes penso ser um passarinho: um sabiá, um bem-te-vi, um pardal, uma maritaca, um beija-flor....
ou quem sabe uma daquela flores do campo, lindas, coloridas e maravilhosas que encantam a vida da GENTE,
mas que não tem tempo de sofrer porque nasce e morre no mesmo dia,
mas de tão belas, cheirosas e coloridas, alegram a vida da GENTE e,
deixam lembranças queridas.
- Já sei então!
- Não sou um passarinho, sou um buque de flores do campo!
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