Os tons laranja arroxeados dos fins de tarde do cerrado
enchem de nostalgia e romantismo os olhos e a alma.
O espírito voa e paira sobre a cidade e seleciona o que observar.
O vôo, o gorjear e o bailado cortejante das aves, os animais folgando a primavera, a flora perfumada, colorida e verdejante, as músicas melodiosas, a reinação das crianças,
as declarações de amor: tanto as escancaradas como as veladas.
Um ruído interrompe o deslumbramento solitário.
A realidade retorna, o cotidiano necessário prossegue para sobreviver, continua só.
Nenhum comentário:
Postar um comentário